A internacionalização de franquias é um caminho natural para a visão de qualquer rede de franquias: expandir.
O franqueador na sua essência é um expansionista. Se for para ser pequeno, na minha opinião é melhor ter unidades próprias do que franquear.
Franquia é para quem quer crescer.
Como os modelos de negócio são cada vez mais segmentados muitas vezes existe um limite geográfico para crescer dentro do seu próprio país. Mesmo no Brasil, que tem dimensões continentais, muitas marcas buscam a internacionalização como um meio para crescer mais e mais rápido.
A iGUi cresceu mais fora do Brasil nos últimos anos do que aqui. A Chilli Beans e o Giraffas tem uma atuação fora bastante relevante.
A Los Paleteros está com negociações adiantadas para expandir para Israel. Portugal está na mira da 10 Pasteis e de O Famoso Brigadeiro. E por aí vai..
Na IFA 2018 teve um painel sobre cases de sucesso de internacionalização em que foi apresentada a jornada da Water Babies (UK) e o sucesso da expansão do Outback no Brasil.
Outro ponto interessante apresentado na IFA é que o crescimento das maiores redes americanas tem sido muito, mas muito maior no exterior do que dentro dos EUA!
Claro que o crescimento para o exterior é um desafio grande, e só deve ser encarado com bastante responsabilidade. Um dos pontos destacados na IFA foi a necessidade de contar com um consultor do país no qual se quer entrar. Avançar em uma nova cultura, nova legislação e novo mercado sem ter um guia local torna o desafio em uma aventura inconsequente.
Conversando com o meu amigo João Ferreira da ONNE.PT, excelente consultoria portuguesa, identificamos a grande oportunidade de internacionalização entre marcas do Brasil e Portugal. Além da facilidade da língua, temos a mesma origem cultural e uma simpatia mútua entre nossos povos.
Selecionamos assim, marcas com brasileiras com grande potencial para expandir em Portugal e marcas portuguesas com grande potencial para no Brasil.
Enquanto isso aproveite para dar uma olhada nesta minha pequena participação na aula do João Ferreira para o Mestrado da Universidade Portucalense: